Hey you! :P
Esse é o lugar onde eu deveria explicar do que se trata este blog, mas...
...como quem gosta de definições ou rótulos é extrato de tomate ou sabão em pó, vamos deixar assim mesmo e dizer apenas que este é um blog sobre o tudo, o
nada e mais alguma coisa. Enjoy! :)
E ele acordou com a estranha sensação de que algo estava errado.
Tomou um banho, escovou os dentes, tomou café, abriu a porta para recolher o jornal que tinha como manchete "APRENDA A FUGIR DO JUROS ALTOS". Jogou o jornal, dobrado, no canto da sala e foi pra praia.
Teve um dia estranho... Sentia-se tão errado, incomodado, melancólico. Aquela garoa que tomou conta da praia, parecia que, queria lembrá-lo de algo.
Preferiu ficar lendo, num cantinho da casa dos amigos, a almoçar.
E ele, sem conseguir se livrar daquela sensação de "não há nada errado, mas está tudo em seu lugar", voltou pra casa, tomou um banho e foi ler mais algumas páginas de ficcão fantástica, antes de dormir. Acordou, no dia seguinte, entendendo tudo.
E alguma coisa aconteceu em seu coração.
Hoje fui comprar sungas, no Shopping Aldeota.
Descendo as escadas rolantes, lembrei que tinha que cortar o cabelo e que o Nivaldo tava fechado.
Resolvi, então, entrar num salão lá no shopping e fui atendido por uma das tias que lava nosso cabelo.
Após a lavagem e devidamente acondicionado na cadeira, começa o diálogo:
(Rapaz) - Gostaria de cortar como, senhor?
(MarKo) - Máquina 3 nas laterais e metade do que tem em cima. SEM topete, pq eu não gosto.
(Rapaz) - Ficaria dificil fazer este corte, pois a máquina não combina com blá blá blá poc poc.
(MarKo) - E o que você sugere, então?
(Rapaz) - Que você pegue estes catálogos e me diga como gostaria de cortar.
Neste momento, recebi umas 2 ou 3 Barsas, cheias de fotos de cabelos.
Peguei os livros, mas não os abri.
(MarKo) - Máquina 3 nas laterais e metade do que tem em cima. SEM topete, pq eu não gosto.
(Rapaz) - Mas o senhor nem olhou o catálogo.
(MarKo) - Você me pediu pra pegá-los e dizer como eu queria, não para olha-los.
O rapaz quase me trucidou com os olhos, pegou o catálogo de volta e começou a cortar meu cabelo.
Daí pra frente foi puro terrorismo.
Iniciado o trabalho, o rapaz sério e comportado transformou-se num perfeito "wannabe traveco maluco" e puxava meu cabelo pra cá, puxava pra lá, esticaaaaaaava, cortava com uma navalha estranha, dentre outras coisas que nunca vi na vida.
Passados uns 40 minutos, o sofrimento terminou.
Meu cabelo nunca foi bom, mas aquele cara conseguiu deixá-lo pior do que estava antes de cortar.
Fiquei tão puto que não via a hora de sair daquela câmara de torturas, e disse que estava ótimo o corte.
Despedi-me do rapaz-wannabe-trava e fui pagar, no caixa.
(MarKo) - Quanto devo?
(Guria) - São R$ 50,00 senhor.
(MarKo) - Uau! Meio caro aqui, não?
(Guria) - Este preço é promocional, senhor.
(E pensar que em Sampa eu pagava entre 30 e 40 Reais no Soho ou no Jacques & Janine.)
Abri a carteira, saquei o cartão e recebi a notícia de que não aceitavam cartões de débito ou crédito.
Contei meus centavos e cheguei à insuficiente quantia de R$ 42,00.
Constrangido, disse à garota que teria que ir ao caixa eletrônico sacar dinheiro e ela me acompanhou, pois ficava no mesmo piso que estávamos.
Chegando lá, vimos que o caixa estava quebrado.
Constrangido, disse à garota para aguardar um pouco e cuidar das minhas compras enquanto eu fosse até em casa e pegasse dinheiro ou cheque para pagá-la.
Voltei, 20 min depois, paguei o corte e me prometi que sempre que o Nivaldo estiver fechado, vou esperar mais um dia.
Lá eu sou mais bem atendido, gasto metade do preço e meu cabelo fica menos revolto.
Hoje resolvi colocar minha "leitura" em dia, e comecei pela Underweb.
Encontrei um texto da Bia sobre os blogs e a exposição que as pessoas fazem de suas vidas neles.
Achei interessante o ponto de vista, mas tenho outro "conceito" sobre os blogs.
Em 1998, 95% dos blogs que eu conheci eram "queridos diários" mas, com o tempo, isso foi mudando. Surgiram blogs sobre todo tipo de assunto e hoje, em 2004, muitos deles são muito parecidos com a Underweb.
O proprio texto da Bia é bem parecido com os textos de muitos "blogueiros": expressão sem exposição.
Eu já tive uns 5 ou 6 blogs sobre vários assuntos. Alguns totalmente anônimos e os outros "semi-anônimos".
Acho que, depois de 5 anos e algumas centenas de posts, expus pouquissimo de minha vida pessoal neles.
Não vou negar que é muito satisfatório ter uma válvula de escape para dizer tudo o que você não tem coragem ou vontade de dizer IRL, mas prefiro usar o blog pra falar "sobre nada"... uma festinha aqui, um livro que estou lendo, a crise na Somália, minha unha encravada e, principalmente, coisas engraçadas que acontecem comigo e com os meus.
Mas aí vem a pergunta: minha vida é exposta no blog?
Não... definitivamente, não.
O MarKo nem mesmo existe. É apenas um, entre dezenas de nicknames que possuo.
Acho que não estou num bom dia pra escrever e, talvez, não me tenha feito entender. Mas a idéia é mais ou menos essa.
Preciso lembrar de voltar a "postar" sobre este assunto.